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“Béla Tarr – O tempo do depois”, de Jacques Rancière

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Em “Os intervalos do cinema” (Orfeu Negro, 2012), Jacques Rancière conduzia-nos através do pensamento que um filme pode conter. Mais do que isso: o filme era encarado como um objeto que pensa, desafiando o espetador e, no limite, o próprio autor que o pensara. Há, por isso, qualquer coisa de lógico na passagem para esta metódica análise da obra do húngaro Béla Tarr, cineasta de “O tango de satanás” (1994), “As harmonias de Werckmeister” (2000) e “O cavalo de Turim” (2011). De facto, ele surge como um criador instalado no Continue reading

“Os intervalos do cinema”, de Jacques Rancière

capa jacques ranciere os intervalos do cinema

Em “O espectador emancipado” (Orfeu Negro, 2010), discutindo o pensamento que se enreda com o ato de ver, Jacques Rancière socorria-se de uma expressão de Godard: “a fraternidade das metáforas”. Ou seja, “a possibilidade de escrever de múltiplas maneiras a história do século em virtude do duplo poder de cada imagem: o de condensar uma multiplicidade de Continue reading