Coletânea organizada cronologicamente, desde o seu primeiro livro publicado, “Poemas concebidos sem pecado” (1937), até “Menino do mato” (2010), passando por obras centrais da sua escrita, como “Compêndio para uso dos pássaros” (1960) ou “Gramática expositiva do chão” (1966), e incluindo a poesia para crianças que escreveu na última década e meia. O título “Poesia completa” é algo falacioso – não se apresenta aqui a integral da sua produção poética, ainda que a seleção seja assinalavelmente extensa e que todos os livros estejam (em maiores ou menores parcelas) aqui contidos. Mas o título “Poesia completa” é também muito verdadeiro – porque, nas suas equlibradas doses de surrealismo e realismo, as palavras de Manoel de Barros são completas como muito poucas que a língua portuguesa praticou neste último século. Ou seja, um título bem adequado à poesia de quem resumiu que “90% do que escrevo é invenção. Só 10% é mentira”. Manoel de Barros, um dos nomes decisivos do século XX literário brasileiro, nasceu em 19 de dezembro de 1916. Celebra hoje o seu 95º aniversário. “Atualmente mora em Campo Grande. É advogado, fazendeiro e poeta”, refere a nota biográfica que abre esta edição. É lá e assim que continua a desenhar as suas luminosas palavras sobre a “desutilidade” das coisas mundanas, sobre o que de primitivo ainda pode restar no seu quotidiano. Parabéns, Manoel. Continue reading
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